sexta-feira, 16 de outubro de 2009
É assim...
Escrito por Mariana Sayuri às 01:50 4 comentários
domingo, 13 de setembro de 2009
Gentileza gera gentileza
Escrito por Mariana Sayuri às 10:56 4 comentários
domingo, 6 de setembro de 2009
Guarda-roupas
Quando somos bebês, nossas roupas são pequenininhas, delicadas, macias. São escolhidas justamente pra não nos machucar. Mais tarde um pouco, os macacõezinhos são substituídos por bermudas, vestidos, sapatilhas. A fralda dá lugar à calcinha, à cueca. Ora, já é hora de começar aprender que algumas coisas tem regras. Depois, viramos mocinhos, nos preocupamos mais com a aparência da roupa que vestimos, se está na moda ou não, do que com seu conforto. E cada vez mais aprendemos que existe uma roupa certa pra cada ocasião.
Eu lembro de um conjuntinho roxo e de um casaco de lã verde-água que eu tinha quando criança. Lindos. Também lembro da minha primeira calça jeans de mocinha, de um vestido vermelho que herdei das minhas primas... Às vezes vejo as fotos e lembro de como eu gostava daquelas roupinhas. Às vezes até penso em procurar alguma parecida... Mas hoje ele já seria fora de moda, talvez nem me caísse tão bem.
A vida também é assim. Quando pequenos, tudo nos parece mais confortável e as pessoas se preocupam em nos proteger. Vamos crescendo e dia-a-dia deixamos toda essa comodidade de lado. Nos acostumamos a ter um ou outro problema e a aprender que existe maneira certa pra se fazer as coisas. Com o tempo, aprendemos a dar valor ao sentimento, ao respeito, a amizade, ao amor.
As roupas outrora leves e coloridas, vão cedendo espaço ao terno. Os tênis, ao scarpin. As brincadeiras, ao trabalho. Neste caminho, crescemos, mudamos de corpo, de gosto, de tamanho. Da mesma maneira que mesmo aquela blusa que você amava ficou pra trás, alguns hábitos, algumas manias, algumas pessoas também ficam. E deixam saudade. É como olhar aquela foto e ver como você estava bonito com aquela roupa. Às vezes as coisas se perdem porque não nos servem mais, outras, porque já estava na hora. A gente aprende que nada é pra sempre.
A única coisa que continua é você. A mesma criança que usava aquele macacãozinho todo colorido naquela foto lá do fundo do baú. Seu cabelo mudou, suas roupas, suas preocupações, seus brinquedos e até seus amigos. Ainda assim, é você que se vê no espelho. Nas fotos, folha-a-folha do álbum de fotografias, é como se pudesse rever um filme, lembrar de cada época, de cada detalhe...
A gente lembra da bronca que levou quando desobedeceu a mãe e rasgou aquele bermuda caríssima. E nem precisava ser tão cara assim, porque se você gostava dela, ficou mais triste porque têla rasgado do que com a bronca. Aprendemos que quando gostamos e nos importamos com algo, temos que saber cuidar, não importa se vão ou não nos cobrar por isso. A maioria dos tesouros que ganhamos na vida só dependem da nossa atenção.
O tempo passa e percebemos que é preciso mudar de roupa, renovar o guarda roupa. Ninguém consegue passar a vida inteira vestindo trapos. O que faz a beleza da vida é a novidade. O que é importante na vida é ter estilo e saber o que nos cai bem vestir. As lembranças? As lembranças ficam guardadas nas folhas do álbum de fotografias, protegidas por folhas de papel de seda pra nunca nos deixar esquecer que somos sempre aquela mesma criança, independentemente da embalagem.
Escrito por Mariana Sayuri às 20:52 0 comentários
sábado, 5 de setembro de 2009
Impaciência
Quando eu digo que os homens são complicados, não é sobre eu não ter auto-afirmação ou alguma coisa do gênero. Eu sou, de fato, muito indecisa e por vezes muito insegura. Até demais. Só que isso me acontece quando trato de duas coisas na minha vida: o grande amor que tive e minha vida profissional.
Meu amor, simplesmente porque o perdi. Ou nos perdemos. O que incomoda é não entender o porquê e não saber quando isso conteceu. Sobre minha vida profissional, sinto ter truncado os caminhos e ter perdido algum tempo. Esse tempo pesa bastante pra mim hoje e me faz querer tudo de uma vez. Eu tenho que dar um jeito em tudo de uma vez. Necessidade.
Simples assim. A agonia que vivo hoje pode ser resumida nisso: eu quero.
Sabe o que me incomoda na vida? Indecisão. Incerteza. Lido muito bem com qualquer situação, desde que eu a entenda. Eu costumo dizer: saber dizer o que você quer às vezes não é muito simples, mas definir o que não se quer... Isso é muito fácil. E eu aprendi a ser assim. Eu quero ou eu não quero.
Prático: se eu quero, eu procuro. E eu deixo claro o que quero. Se me entendem bem ou não, isso é outro problema. Que também não é difícil de resolver. Do mesmo jeito que digo o que quero, pergunto quando tenho alguma dúvida. Alguma complicação nisso?
Agora, eu sou mulher. Faço charminho, manha, até birra de vez em quando. Nada de grave. É só mimar e dar um pouquinho de atenção que passa. Eu sou manhosa, eu sou romântica, eu sou dengosa e até grudentinha. Nada exagerado. Pelo menos não pra quem está interessado, pros outros... Nem me importo.
Eu gosto de conquista, de sedução, de desejo. Eu preciso disso. Sou muito mais bem resolvida do que a maioria pensa. Algumas coisas me irritam com muita facilidade, em algumas épocas me irrito com muita facilidade. Venhamos e convenhamos, paciência não é lá uma das minhas virtudes, embora eu seja quase sempre aquele modelo de serenidade e prudência pra muita gente. Eu sou uma pessoa calma, tranqüila... Paciente, não.
Não sei dizer se sou mais razão ou coração, mas pras duas coisas eu tenho que entender.
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
22 dias...
Escrito por Mariana Sayuri às 13:43 1 comentários
domingo, 26 de julho de 2009
Um belo dia resolvi mudar
Acho que estou entrando naquela da crise dos trinta... Eu tenho duas opções, continuar com essa vidinha sem viver direito ou me jogar. Eu resolvir me jogar.
Também me cansei de viver regulando cada passo meu com medo do que um ou outro vai achar. Poxa, eu não faço nada de ilegal, nem de imoral ( que engorda eu faço sim... e adoooooro ), então pra que ficar toda recalcada?
Calma, ninguém está fazendo apologia à vida de porra-loca não, não consigo nem passar perto de ser um tiquinho assim. Mas tenho meu jeito meio impulsivo, decidido, impaciente, sonhador, romântico, idealista. Eu gosto das coisas certas, nas horas certas e de aproveitar as oportunidades certas: que mal há nisso?
Sabe aquele momento na sua vida que você quer mais? Cansei do morno, do quase, dos "será". O tempo passa e eu quero tudo. Eu acho que quero ser.
Pode ser meio egoísta, mas eu quero ser, não, eu preciso ser menos a amiga meio mãe dos outros, a namorada de alguém, a filha de fulano, a irmã de ciclano. Cansei de ser meio que uma estrela de outros planetas.
Eu quero ser o centro, eu quero estrelas em minha volta. Eu quero minha vida comigo no papel principal e que os outros... Ah! Que os outros aprendam um pouco a ficar na platéia, me aplaudindo ou vaiando. Mas com uma condição: os expectadores não interferem no espetáculo, minha vida não é um show interativo.
E quero voltar a viver assim, a partir de hoje. Uma coisa de cada vez, sem roteiro certo, bem assim: no improviso. E digo mais: eu posso tudo. Posso ser o que eu quiser, posso ter o que eu quiser, posso viver como eu quiser, só depende de mim.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Dieta e exercícios físicos
Ontem resolvi me matricular na academia ( de novo ).
Resultado: tive que me submeter mais uma vez àquela tortura chamada avaliação física.
Olha, eu já não sou lá muito fã de academia ( aliás, de exercícios físicos ), mas essa tal de avaliação mata. Eu acho lindo ficar de top e short esperando ter todos seus queridos pneuzinhos medidos pra depois escutar que você está gordinha. Isso é de lascar. E a hora do tal teste de elasticidade então? "Estique suas pernas e flexione o tronco pra frente o máximo que puder... Pode esticar...". "Já estiquei.". Hoje já estou alongada pro mês!
Pois é... Eu odeio mas preciso malhar. Posso ser sincera? Só quero emagrecer pra poder comer um tantão de coisa gostosa sem ( muita ) culpa. Vai dizer, tem coisa melhor que comer??? Nem adianta me vir com essa de que tem sim. Não tem não. Se você tem vontade de comer pizza, chocolate, sushi ou qualquer coisa é só comprar e comer, pronto! A comida não tem que gostar de você, você não tem que agradar ela, ela não reclama e você não tem que ficar procurando a comida ideal! Olha só que maravilha!
Deviam inventar uma comida que emagrecesse, imagina que delícia! Comer, comer, comer e emagrecer. Tudo de bom. Porque vou te contar, fazer dieta é uma merda ( com o perdão da palavra ). Dieta e exercício. Tá, eu sei, tudo isso faz parte de um estilo de vida saudável. Mas é um saquinho. Já pensou se comer hamburguer, pizza, batata frita, bacon fizesse bem à saúde?!
Agora, o engraçado é esse tanto de remédio que vendem por aí pra emagrecer. Shakes, chás, complementos, suplementos... E cremes??? Redutores de medidas, de celulite, redutor de tudo quanto é coisa, inclusive do seu dinheiro ( sim, porque gasta uma nota com isso tudo! ). Você se lambusa de creme, passa o dia todo com um sakezinho de almoço, toma não sei quantas pílulas pra depois ler na embalagem: para obter o resultado esperado esse produto deve ser aliado à uma dieta balanceada e á prática regular de exercícios físicos. Caramba, se eu tiver uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos regularmente eu não preciso de nenhuma dessas porcarias, concorda?
Eu fico indignada com essas coisas. Onde está a tecnologia sendo utilizada em favor de nós, os gordinhos neuróticos??? Ser gordinho não é só na balança não, viu? Começa muitas vezes na cabeça... E a minha eu até quero que emagreça, um poquinho só.
Afinal, tudo que é bom é imoral, ilegal ou engorda!
Escrito por Mariana Sayuri às 13:10 2 comentários
Marcadores: creme, dieta, engorda, exercícios, redutor, regime, shake
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Ed. Málaga
Brasília sempre foi cidade grande com jeito de cidade do interior. Passei minha infância subindo em árvore, estourando bombinha, brincando de bet, de reloginho, de elástico, de boneca, de pique-esconde, pique-pega, pique-bandeirinha e todos os outros pique-não-sei-o-que que já inventaram.
Foi por ali que comecei a namorar, a me interessar pelos garotos, onde aprendi a gostar de música, de dançar e o que é ter amigos. Aliás, destes só duas ainda moram ali. Na quadra não se vê mais crianças como éramos.
Escrito por Mariana Sayuri às 13:55 1 comentários
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Primeiros erros
Escrito por Mariana Sayuri às 15:34 1 comentários
Marcadores: amor, beijo, experiênica, paixão, primeiro
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Faxina
Isso é preocupante? Não, não acredito que seja. É que às vezes sou como aqueles rios que em época de chuva aumentam de volume até transbordar, e depois voltam ao seu leito deixando aquele vazio cheio de resto.
Parece que meus últimos dias estão cheios de restos. Restos de lembranças, de problemas, de preocupações, de amores... Nada inteiro.
É... Meus dias estão precisando de uma boa faxina. Guardar bem guardadas aquelas lembranças que valham a pena serem lembradas, jogar fora aquele tanto de tranqueira que não serve mais pra nada, colocar na estante tudo aquilo que for útil.
É hora de tudo novo. Novos dias, novas preocupações, novas paixões e até novos problemas. Depois a gente faz outra faxina e assim vai.
terça-feira, 30 de junho de 2009
TPM
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Bad hair day
Escrito por Mariana Sayuri às 22:48 0 comentários
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Cagada de urubu
Escrito por Mariana Sayuri às 15:09 0 comentários
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Em construção
Escrito por Mariana Sayuri às 14:16 1 comentários
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Minhas metades
Quem me conhece sabe: impulsiva e ansiosa. Essa sou eu. A outra parte é mais divetida e menos estressada. Com tudo. Não suporto esperar a atitude de alguém, nem ter que pedir um favor mais de uma vez. Eu faço. Não sou boa em delegar qualquer tipo de tarefa. Não sei esperar. Eu sei, isso acaba com a pessoa: com a minha pessoa com a pobre da pessoa que tem que me aturar.
Eu não gosto de depender de ninguém. Isso é engraçado, porque também não gosto de ficar sozinha. Eu não sei ficar sozinha. Me faz falta ter pra onde correr, sabe, aquele porto seguro. É como se uma parte de mim não combinasse com a outra. Ou como uma parte tentasse compensar a outra.
Escrito por Mariana Sayuri às 23:56 0 comentários
Marcadores: carinho, dependencia, independente, metade, solidão
terça-feira, 23 de junho de 2009
Mulheres...
A mulher moderna, infelizmente é isso tudo. É romântica, mas decidida. Gosta de gentilezas e de mimos, mas corre atrás do que quer. Tem horas que precisa ser protegida, apesar de ser completamente independente.
A mulher moderna não tem vergonha de correr atrás do que quer, seja um sapato, um emprego, um carinha qualquer. Do mesmo jeito, choramos, nos enchemos de chocolate, enchemos a cara porque levamos um fora ou até mesmo porque não atenderam o telefone. Brigamos, esperneamos e damos nossa cara a tapa pra defender um ideal ou alguém de quem gostamos.
Somos independentes e bem resolvidas, mas morremos de insegurança de vez em quando. Carregamos o mundo nas costas, mas desabamos quando não conseguimos achar a roupa certa pra aquele encontro especial.
Mulher é difícil de entender mesmo.
Escrito por Mariana Sayuri às 14:16 2 comentários
domingo, 21 de junho de 2009
Utilidade Pública!
Se eu fosse você, leria até ó fim.
Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. Durante muito tempo, fiquei achando que eu era uma estressada maluca que não sabia lidar com isso, mas conversando com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que esse estresse é um denominador comum a quase todas as mulheres, ainda que em graus diferentes (ou será que sou eu que só ando com gente estressada?). O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores.
Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar. Pronto, acabou seu último minuto de paz. Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também pára de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.
Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão e pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...
As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça. E nessa se vai mais uma hora do seu dia.
Dependendo do grau de importância que se dá ao Zé Ruela em questão, pode ser que a mulher queira comprar uma roupa especial para sair com ele. Mais horas do seu dia. Ou ainda uma lingerie especial, dependendo da ocasião. Pronto, mais horas do dia. Se você trabalha, provavelmente vai ter que fazer as unhas na hora do almoço e correr para comprar roupa no final do dia em um shopping.
Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, buço, virilha, sobrancelha, etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.
Parabéns, você conseguiu montar o alicerce básico para sair com alguém. Pode ir para a cama e tentar dormir, se conseguir. Eu não consigo, fico nervosa. Se prepare, o dia seguinte vai ser tumultuado. Ah, sim, você vai dormir COM FOME. A dieta do queijo continua.
Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar). Mas supondo que você seja uma pessoa normal, vai usar esse tempo para algo mais proveitoso.
Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber. Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.
E não adianta pedir indicação de roupa para eles, os malditos não dão sequer uma pista! Claro, para eles é muito simples, as 'Madames' só precisam tomar uma chuveirada, vestir uma Camisa Pólo e uma calça e estão prontos, seja para o show de rock, seja para um fondue. Nesse pequeno cérebro do tamanho de um caroço de uva só existem três graduações de roupa: Bermuda + Chinelo, Jeans + Pólo, Calça Social + Camisa Social. Quando você pergunta se tem que ir arrumada é quase certo que 'Madame' abra a boca e diga 'sei lá, normal, roupa normal'. Eles não sabem que isso não ajuda em nada.
Escolhida a roupa, com a resignação de que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Para mim é uma coisa simples: shampoo + sabonete. Mas para muitas não é. Óleos, sabonetes aromáticos, esfoliação (horrível que seja com 's', né? deveria ser com 'x'), etc. E o cabelo? Bom, por sorte meu cabelo é bonzinho, não faz a menor diferença se eu lavar com um shampoo caro ou se lavar com Omo, fica a mesma coisa. Mas tem gente que tem que fazer uma lavagem especial, com cremes e etc. E depois ainda vem a chapinha, prancha e/ou secador.
Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel. Melhor nem contar tudo que eu faço em matéria de maquiagem, se não vocês vão me achar maluca, digo, mais maluca. Como dizia Napoleão Bonaparte, 'Mulheres tem duas grandes armas: lágrimas e maquiagem'. Considerando que não faço uso das primeiras, me permito abusar da segunda. Se você for uma pessoa normal, não perde nem vinte minutos passando maquiagem.
Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu. Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa e gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.
Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da ligerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável. Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'.
Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir. Nessas horas a gente emburrece e acha que qualquer deslize que fizer vai espantar o sujeito de forma irreversível.
Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar?' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro! Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito cocô para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.
Enfim, eu sei que existem problemas mais sérios na vida, e o texto é em tom de brincadeira. Só quero que os homens saibam que é um momento tenso para nós e que ralamos bastante para que tudo dê certo. O ar de tranquilidade que passamos é pura cena. Sejam delicados e compareçam aos encontros que marcarem, ok? E se possível, marquem com antecedência, para a gente ter tempo de fazer nosso ritual preparatório com calma...
Apesar do texto enorme, quero deixar claro que o que eu coloquei aqui é o mínimo do mínimo. Existem milhões de outras providências que mulheres tomam antes de encontros importantes: clarear pêlos (vulgo 'banho de lua'), fazer drenagem linfática, baby liss... enfim, uma infinidade de nomes que homem não tem a menor idéia do que se trata.
Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito. Eu, como boa loser que sou, lido do pior jeito possível. Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.
Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'. Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muuuuiiiiiiito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essa altura, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, MUITO GRAVE! A GENTE SE MOBILIZA DEMAIS POR CAUSA DELES!
Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha (que por sinal custou muito caro) atochada no rego para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.
Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri, eu penso: 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.
Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo mesmo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:
Roupa.............................................................R$100,00
Ligerie.............................................................R$80,00
Maquiagem.....................................................R$50,00
Sapato............................................................R$100,00
Depilação........................................................R$60,00
Mão e pé.........................................................R$30,00
Perfume...........................................................R$50,00
Pílula anticoncepcional......................................R$30,00
Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$500 para sair com um Zé Ruela. A gente gasta muito mais para sair com eles do que eles com a gente!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Bichos amigos
Mais dois sites sobre defesa dos animais domésticos e adoção:
http://www.institutoninarosa.org.br/
http://www.olharanimal.net/
Escrito por Mariana Sayuri às 08:32 1 comentários
Marcadores: maltratar abandono animal cão gato sentimento
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Algo mais
Mulher interessante é aquela que não nasceu com tudo no lugar, a nãoser a cabeça - e, às vezes, nem isso, pois as malucas também têm umcharme diabólico. A mulher interessante não é propriamente bonita, mastem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos, umamalícia que inquieta a todos quando sorri - e um nariz diferente. Sãotambém conhecidas como feias bonitas.
Eu poderia citar um batalhão de feias bonitas que, aqui no Brasil, sãopúblicas e notórias, mas vá que elas não considerem isso um elogio.Então vou dar um exemplo clássico que vive a quilômetros de distância:Sarah Jessica Parker. É uma feia lindona. Uma feia classuda. Uma feiasurpreendente. Adoro este tipo de visual. Mulheres com rostos difíceisde classificar, que não se enquadram em nenhum padrão.
Quando Meryl Streep estreou como coadjuvante em Manhattan, filme deWoody Allen, chamou a atenção não só pelo talento, mas pelo seu arblasé, seu porte altivo e uma sobrancelha que arqueavainterrogativamente, como se perguntasse: e aí, você já decidiu se lheagrado ou não? Paralisante.
Esse gênero de mulher não figura nos anúncios da Lancôme e não possuium rosto desenhado com fita métrica: olhos, boca e nariz a umadistância equilibrada um dos outros. Nada disso. A feia bonita éaquela que não causa uma excelente impressão à primeira vista. Aocontrário, causa estranhamento. As pessoas se questionam. O que é queessa mulher tem? Ela tem algo. Pronome indefinido: algo.
Ficar bonitinha, muitas conseguem, mas ter algo é para poucas. Não dápara encomendar num consultório de cirurgia plástica. Não adiantamusculação, dieta, hidratantes. Feias bonitas têm a boca larga demais.Ou um leve estrabismo. Ou um nariz adunco. Ou seja, este algo que elastêm é algo errado. Mas que funciona escandalosamente bem.
E há aquelas que não têm nada de errado, mas também nada de relevante.Um zero a zero completo, e ainda assim se destacam. Um exemplo? Aquelamenina que atuou em Homem-Aranha e Maria Antonieta, a Kirsten Dunst.Jamais será uma Michelle Pfiefer, mas a menina tem algo. Quem deraesse algo fosse vendido em frascos nos freeshops da vida.
Se o fato de ser uma feia bonita é, digamos, uma ótima compensação,ser um feio bonito é o prêmio máximo. Não sei se você concorda, maseles são mais atraentes que os bonitos bonitos. Não que seja tolerávelum narigão num homem: ele tem que ter um! Nada de baby face. Éobrigatório uma cicatriz, ou um queixo pronunciado, um olhar caído.Você está lembrando de um monte de cafajestes, eu sei. Ou de um montede italianos. É esse tipo mesmo, você pegou o espírito da coisa.
Feias bonitas e feios bonitos tornam a vida mais generosa,democrática, divertida e interessante. Não podemos ter tudo, mas algose pode ter." ( desconhecido )
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dia dos namorados
"Se o dia é dos namorados, a noite é dos solteiros."
Quem tem azar é azarado e quem tem sorte é SORTERO!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Só comigo...
Exatamente tudo o que eu queria escutar.
O pior é que não é primeira vez que eu erro desse jeito. Quando entrei na faculdade, criaram um e-mail da turma. Todo mundo acessava os documentos no tal e-mail, menos eu. Isso aconteceu por quase um ano. E eu completamente indignada com a situação. Eu era a única da turma que não conseguia ter acesso ao conteúdo do e-mail. Entrava lá no Yahoo, colocava o login, a senha, entrava e nada. Até que um dia fui mostrar pra um colega o que acontecia comigo e ele me faz a seguinte observação: Mariana, o e-mail não é outrip002, é outrip001. A senha, a mesma.
Eu chego a ter medo de seguir minha vida desse jeito, viu.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Eu gosto
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Da série: Frases ditas ontem à noite
"Antes de vir o príncipe encantado, pode ter certeza que vem uma cavalaria inteira."
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Mais um pouco de Clarice
( Clarice Lispector )
Escrito por Mariana Sayuri às 16:52 0 comentários
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Pessoa errada
( Luis Fernando Veríssimo )
Escrito por Mariana Sayuri às 16:51 1 comentários
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Velho jargão
Sem brincadeiras, sem piadas dessa vez. Muito menos qualquer lição de moral.
É engraçdo pensar como nossa existência é frágil, como nossa vida pode acabar em um segundo sem que sequer tomemos ciência disso.
Não importa quem você seja, nem quanto dinheiro tenha, nem quanto bem sucedido profissional você é. Nossa vida é apenas uma passagem e não temos a mínima noção de que em qual estação vamos descer. Podemos fazer planos, programar escalas, hospedagens, mas nenhum plano é imutável.
A questão não se trata de não valer a pena sonhar. Muito pelo contrário, isso é o que vale a pena na vida. Mas não passe seu tempo apenas sonhando, planejando. Tente. Corra atrás. Quebre a cara. Seja feliz. Nem todo tempo do mundo é suficiente pra ser, o importante é tentar ser, sempre, o melhor que se pode.
Não vale a pena perder-se em suposições e medos. A vida é aquilo que se sente, seja coisa boa ou coisa ruim, mas sempre coisa que nos faz crescer. A vida é sentir. É fazer os outros sentirem. É buscar fazer a diferença sempre.
Não queira nunca ser tudo. Ninguém é tudo. O importante é sermos nós e tentarmos fazer de nós um tudo, porque no fim o que resta são as lembranças, o carinho, as conversas, os conselhos, a amizade. O que fica é o que tentamos ser.
Escrito por Mariana Sayuri às 23:29 1 comentários
terça-feira, 26 de maio de 2009
Português
Quando criança, lembro de ter custado a me acostumar com a palavra emergência. Mais tarde ficava encucada ( aliás, o Word está dizendo que encucada também não existe ) com o tamanho do tal do paralelepípedo. Hoje, ainda costumo ficar perdida quando vou escrever palavras como sobrancelha, cabeleireiro na pressa. Me embaralho toda. É que nem outro dia, que eu quis frear e por causa do branco acabei brecando. E olha que eu tenho nervoso de gente que escreve errado, é quase uma neura. Aliás, segundo o Word, neura também está errado e me oferece como opções outras palavras como negra, nela, Nelma, Neuma, neural. Totalmente de acordo com o sentido do que quis escrever.
É isso que dá colocar um sistema americano pra corrigir nosso português. Nem pra gente isso é fácil... Vou passar a fazer como uma amiga: vou tirar minha licença poética e começar a inventar minhas próprias palavras.
Escrito por Mariana Sayuri às 15:11 2 comentários
Eu prefiro acreditar
Eu prefiro acreditar nos sonhos, que eles podem ser reais, só depende da força com se sonha. Acreditar que vale a pena sofrer por amor. Que vale a pena ainda se entregar a loucuras por uma paixão. Acreditar no amor eterno, acreditar em paixão à primeira vista, acreditar em príncipe encantado.
Eu prefiro acreditar que existem coisas pelas quais vale a pena lutar. Acreditar que podemos mudar o mundo e acreditar que cada um é responsável por isso. Que existe muita beleza e que só falta as pessoas conseguirem ver isso. Acreditar na justiça e num mundo onde não existe sofrimento, onde as pessoas se respeitam e se ajudam.
Eu prefiro acreditar na bondade das pessoas, na inocência das crianças e na pureza dos sentimentos. Acreditar que nada é impossível e que a gente colhe o que planta. Acreditar que a felicidade está nas pequenas coisas e que fazer o bem nos faz bem. Acreditar que não há nada mais gratificante que ajudar alguém. Que nada satisfaz mais que a gratidão e o reconhecimento.
Escrito por Mariana Sayuri às 15:10 2 comentários
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Gosto é gosto
Eu fico pensando que a grande culpa de alguém estar sozinho é desse alguém mesmo. Quem manda ser chato demais? A gente tem mania de procurar defeitinho, de querer tudo perfeitinho, daquele jeitinho que a gente sonhou. Eu não me excluo desse meio não, porém já desisti de procurar princípes, ando a procura de uns sapinhos por aí.
Mas não tem jeito, tem certas coisas que a gente não tolera. Não adianta.
Eu mesma me considero uma chata de galocha pra muita coisa.
Detesto rapaz que não faz o pezinho do cabelo direito. Não que goste só de homem de cabelo curtinho, adoro um cabelinho meio grandinho, assim meio desleixado. Mas se for curtinho, por favor, faça o pezinho.
Não sou fã de muita gíria. Nem de palavrão. Tudo bem, não vou ser chata porque o fulano está xingando todos os palavrões do mundo durante um jogo de futebol, mas numa mesa de bar não precisa repetir tudo.
Existe coisa mais irritante que gente que escreve errado? Adoro conversar pelo msn antes de sair com alguém. Escreveu, não leu... Beijo, tchau e não me liga! 'Nós vai', 'a gente vamos', 'estava durmindo", "cheguei canssado"... Cara, isso dói lá no fundo da minha alma! Gente, homens ( e mulheres também ), tem um monte de cursinho de português por aí... Até eu me disponho a dar umas aulas, mas por favor, não dá. Depois me vem um falando que acha que não foi bem numa prova redação e eu me pergunto: por que será?
A verdade é que a embalagem é muito importante sim. Aquela história, cada um com seu cada um, quem gosta de picanha, come picanha, quem gosta de pescoço de peru, come pescoço de peru. O problema são os acompanhamentos.
Escrito por Mariana Sayuri às 16:09 0 comentários
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Um pouco de Clarice
Escrito por Mariana Sayuri às 14:37 0 comentários
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Intimidade
Já percebeu isso? Intimidade fode a vida da gente.
Em boteco. É pegar intimidade com garçom que as coisas desandam. O último anunciava lá de longe, assim que eu apontava no boteco: "Hoje tem Seleta! Vão quantas doses?". Sumi de lá tem uns meses pra ver se esquecem da minha cara.
No boteco da faculdade, já estavam com mania de me ver e já irem falando: "Tá sumida!" ou "Achei que não viessem!". Isso já com a cerveja na mão.
No boteco que frequento atualmente não, é diferente. Esperam eu sentar e já me perguntam: "Pode trazer a caipirinha?".
Caramba! Isso faz a pessoa se sentir uma alcóolotra!
Um tempo atrás levei um namorado num barzinho, um desses de estimação. Sentamos na mesa, aquela coisa toda romântica. De repente reparo que o garçom está em pé do lado, rindo cheio de simpatia para minha pessoa. Meio sem graça olhei, cumprimentei, tentei dar uma disfarçada básica até que ele me abre a boca e solta, cheio de gracinha: "Eu te conheço!" Putz. Fudeu.
Como se não bastasse me vêm outro lá de dentro segurando uma foto e me pergunta, reconhece essa pessoa aqui nesta foto? Pronto, fudeu de vez. Será que vim aqui com outro namorado?! Caraaaaalho, vim sim. Fazer o que, respirei fundo, fiz cara de simpática e vamos lá: "Quem?" Acho que quando vi que era a foto da confraternização de fim de ano da turma minha fisionomia deve ter mudado completamente.
Falando de outras coisas, o cara que vende bombom lá na frente da faculdade. Há um tempo atrás eu passei, cumprimentei e ele veio todo, todo: "Moça, não é que você esmagreceu muito!". É sempre bom escutar que esmagreceu, mas não na frente de um monte de desconhecidos que param e ficam olhando pra você pra ver sua reação. E eu não estava a mais magrinha não, antes eu devia estar a Orca.
Outro dia cheguei no serviço e um moço veio puxar conversa comigo. PRI-MEI-RA pergunta que ele me faz "Moça, você está grávida?". Imaginem minha cara de pastel. O pior é a pessoa tentando consertar. Caramba, nem estou cheinha assim não, mas já marquei endocrinologista, nutricionista, psicólogo, fiz matrícula na academia de novo... Por via das dúvidas...
Outro cara bacana é o supervisor do Pronto-Socorro onde costumo ir. Ele faz eu me sentir uma hipocondríaca. Toda vez que chego lá, ele me vê e vem todo simpático:"Oi, tudo bem? Veio consultar de novo?". E nessa todos, até os médicos entram na mesma onda...
O mais engraçado, é que os íntimos mais inconevientes são aqueles que não tem intimidade NE-NHU-MA com você, já percebeu?
Escrito por Mariana Sayuri às 14:18 0 comentários
terça-feira, 19 de maio de 2009
Aos moços
Eu sei que saber aproximar-se de uma pessoa do sexo oposto ( no caso de vocês, das mulheres ) não é tarefa fácil. Ok, eu sei que alguns tiram de letra, mas outros muitos têm alguma dificuldade pra isso e a grande maioria acha que sabe.
Como mulher e alvo das piores cantadas possível, eu me reservo no direito de tentar dar alguns palpites acerca do assunto, uma tentativa fadada ao insucesso de tentar nos poupar de umas tantas furadas e também tentar salvar a pele de alguns de vocês. Sou brasileira e não desisto nunca. Nunca mesmo.
Lição nº 01:
NUNCA, NUNCA, NUNCA aproximem-se de uma mulher perguntando se ela está grávida. Aliás, NUNCA perguntem a uma mulher se ela está grávida. N-U-N-C-A. Porque se ela está grávida de forma perceptível, indubitável, clara e óbvia, a pergunta é desnecessária e imbecil. Se a pergunta for fundada em uma mera suspeita, tenha toda certeza do mundo de que a pergunta é idiota. Essa não é a melhor forma de saber se a pessoa é comprometida, se por algum acaso da vida essa idéia infeliz te passou pela cabeça. Um "oi, tudo bem?" com certeza cai bem melhor do isso.
Lição nº 02:
Não opte por cantadinhas do tipo engraçadinhas, a não ser que você REALMENTE seja engraçado. Não tem coisa pior que você escutar esse tipo de cantada. De duas uma, ou ficamos paradas com cara de pastel esperando que vocês terminem ( normalmente o engraçadinho já terminou quando chegamos nessa etapa ) ou começamos a gargalhar na sua frente. Eu sei que isso é feio, mas mais feia com certeza foi a cantada.
Outro dia uma amiga teve que escutar algo do tipo "Ei! Sabia que você mora pertinhio da minha mãe?", "Hã???", "É. aqui deste ladinho do meu coração". Por favor, pessoal... Menos. Depois reclamam que as mulheres andam sem senso de humor.
Lição nº 03:
Se você é homem, isso deve ( ou pelo menos espera-se que seja ) um fato visível. Não precisa se esforçar pra mostrar. Gírias demais, idéias de menos, coçadas de saco, piadinhas machistas sem-graça... Nada disso reafirma a masculinidade de vocês. Assim como vocês não precisam mostrar que rasgam dinheiro, que têm aquele carro, isso não ajuda se você estiver querendo impressionar uma mulher. Eu disse mulher, porque existem outros produtos bem mais abundantes aí pelo mercado que sentem atração por essas coisas. Ninguém vai te pedir um autógrafo porque você gastou R$600,00 numa noitada em bebida nem porque o som do seu carro custou mais de R$5.000,00.
Lição nº 04:
Quem foi que disse que romantismo está fora de moda?! O cara ser bonzinho, educado, carinhoso, atencioso não sai de moda nunca. Nem faz dele um bobão. Tem uns que dizem por aí que ouvir que são bonzinhos não é bom, porque a mulher não dá valor. Bom, depende do tipo de mulher que vocês procuram. Lógico, gosto é que nem braço, tem uns que nem tem. Da minha parte eu digo: mandem flores, levem pra jantar, abram a porta do carro, surpreendam de vez em quando. Não precisa ser um buquê de rosas, uma margarida do jardim da vizinha já vale, não precisa de um jantar num restaurante caríssimo, às vezes um sanduíche já conta... ou até um mexidão que você fez em casa correndo só porque ela estava com fome. Tente, invente, faça alguma coisa diferente!
Escrito por Mariana Sayuri às 15:24 0 comentários
sábado, 16 de maio de 2009
Nada
Escrito por Mariana Sayuri às 23:42 0 comentários
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Homens
Só soube de uma mulher até hoje que conseguiu entender os homens.
Pena que ela morreu de rir antes de explicar pra mais alguém.
Escrito por Mariana Sayuri às 00:18 0 comentários
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Aos cães
É engraçado o jeito que eles têm de tentar nos defender, de tentar brigar com quem tenta nos acordar: latem e pulam por cima de gente como quem diz "não se aproxime!".
O amor deles por nós é tão sincero que em troca só pedem umas migalhas de atenção e cuidado.
Quem nunca teve um cão, não tem idéia do que estou falando.
Escrito por Mariana Sayuri às 13:41 0 comentários