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Brasília, DF, Brazil
Nascida, crescida e formada nesta cidade sem avenidas, sem esquinas, sem bairros. Uma típica brasiliense.

Procurando alguma coisa?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Manual da mulher moderna (para homens)

Todo homem acha que mulher é "um bicho" complicado. Será?

Muito longe disso, as mulheres, assim como seus desejos e necessidades continuam os mesmos de décadas atrás.
"Mas as mulheres hoje devem ser independentes", você pode pensar. Eu digo: devem não, elas são.
E vai mais uma novidade pros desavisados: ela não precisa de você.
E não precisa mesmo. Ela trabalha, se vira, corre atrás de tudo. Ela acumula, ao longo de sua vida, algumas tarefas que talvez você nunca tenha se dado conta: é filha, irmã, mãe, amiga, psicóloga, assistente social, consultora financeira, pedagoga, advogada, professora, santa, médica, enfermeira... Você já pensou que as mulheres da sua vida têm um pouco de tudo isso?
E sim, a mulher lutou muito por sua independência. O que muitos não percebem é que a mulher nunca vai ter o mesmo papel do homem. Ela não mudou de função, só acumulou alguns muitos cargos, e dobrou (senão, triplicou) sua jornada de trabalho.
Pra você ter noção, nem de um parceiro ela precisa pra ter um filho. E olha que tem muita "pãe" por aí, muito bem sucedida. Tem umas que até afirmam que o problema de ter filho é que ele vem junto com um pai.
Toda mulher, desde que nasce, carrega uma tonelada de expectativas nas costas. Ela tem que ser bonitinha, educada, elegante, uma boa filha, tem que saber ser sensual, como prender o interesse de um homem, tem que trabalhar, tem que ser independente, tem que saber cuidar da casa, saber cozinhar, cuidar dos filhos, ser amante do marido, controlar a empregada, saber costurar o botão da camisa, fazer barra da calça, lavar, passar... Ahhhhhhhh!!!
E quantas coisas dessas você, homem, tem que...? Culpa nossa, que não achamos muitas vezes o "não saber" e o "não querer" de vocês bonitinhos. E lá vamos nós, carregando todo peso de várias coisas dessas sozinhas. Sim, porque a mulher chegar atrasada ao trabalho por causa de filho é normal, o homem... "E cadê a mãe dele?", pega mal pro homem esse tipo de coisa.
E vocês adoram vestir a camisa de macho-alfa, o homem da relação nessas horas.
Muito bonito isso, aliás. Mulher não pode isso, não pode aquilo. Pra mim mulher que é assim ou assado não presta. Isso não é coisa de mulher. Qual de vocês nunca disse alguma coisa desse gênero?
Sabe qual o problema da maioria dos homens? Querer o bônus, sem levar o ônus.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dia de ano novo

Hoje acordei e senti o dia como um dia de janeiro. O céu aberto, o sol, um clima meio preguiçoso.
Não se de onde veio esse pensamento, talvez porque me sinta num certo recomeço de muita coisa e alguns para mim sejam como um pequeno ano novo. Me vem uma calma estranha, bem diferente de mim. A impressão que está tudo começando novamente, com um novo tom, uma nova cor. E a música de sempre, pra me lembrar quem sempre fui.
E a cada dia que se passa, sinto meu coração mais calmo. Um ano novo sempre nos traz boas novas. Ano novo é isso, recomeço.
É interessante reparar como a chegada do fim do ano traz alívio e esperança pra todo mundo. Tudo que foi bom, faz alegre a lembrança do ano que acaba. Tudo que foi triste, vai ficando pra trás, como o ano que se finda.
Um dia que separa o passado, muitas vezes até razoável, de um futuro sempre melhor.
Renovam-se as promessas, os planos, os sonhos. O que é velho colocamos numa mala e guardamos bem guardado num armário cheio de lembranças esquecidas.
E seguimos adiante, acreditando que tudo vai ser diferente, que tudo vai dar certo.
Talvez seja essa eterna perspectiva que nos sustenta durante o ano: tudo sempre pode mudar.

domingo, 28 de agosto de 2011

Conselho

Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver. Juro por Deus que, se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia ia ser punida e iria para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não é ser punida por essa mesma mornidão. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade da alma.

Clarice Lispector

Amores

Eu não acredito em um único amor. O amor não é uma dose única.
Amamos várias e diferentes vezes na vida, e um amor nunca é igual ao outro.
O AMOR é tão imenso que não se desgasta porque já amamos ou deixamos de amar. Nossa capacidade de amar é infinita e se multiplica de forma extraordinária a cada experiência que vivemos.
O nosso amar se torna mais puro e verdadeiro a cada experiência: o aprendizado nos faz aprender amar de verdade.
Digo com certeza que já amei, e com mais certeza ainda, que pretendo amar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ao Amor Antigo - saudosismo puro

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Demais

Tem gente que fala demais. Eu não costumo ouvir essa reclamação.
Eu escrevo demais, isso é que me dizem. Felizmente, ou infelizmente, é assim que sou, e sempre fui.
Não sou muito boa com palavras faladas, prefiro as escritas.
Lembro de um namorado que morava em outra cidade. Época em que e-mail não era tão comum, orkut e Facebook, então, nem se cogitava a existência. Era uma amor por escrito. Duas ou três cartas por semana. Durante mais de dois anos. Eu até achava o Correio rápido.
Aliás, desde meu primeiro namorado criei o costume de escrever. Esse, namoro de adolescente, assim, meio escondido. Aprendi a dizer o que sinto por carta.
É tão mais simples e é tão bonito. As palavras escritas são mais suaves que as ditas, mesmos as de rancor, as de mágoas. Pra mim, elas têm um quê de romantismo incomparável.
As palavras me fascinam. Tudo que é importante na vida devia ter uma versão por escrito, como aquelas cartas antigas que a gente às vezes se pega lendo e relendo... É uma prova do que foi vivido.
As palavras ditas... Ah! Essas se perdem ao vento, perdem o sentido, perdem a verdade com o tempo.
O que aprendemos com o lemos fica. Até podemos não entender agora, muitas vezes o que é escrito ganha valor e compreensão somente com o tempo.
Assim como a boa literatura, antiga, que séculos e séculos depois de escrita permanece atual.
Bem ou mal, é assim que pretendo continuar. Tudo o que sou e sinto, sou por escrito, seja neste blog, em e-mail, cartas, até guardanapos de papel.
Por escrito, consigo falar o que me engasga e o que me faz mal. Os sentimentos, não as verdades, existem pra serem mostrados. Compreendê-los cabe a quem tiver interesse. Não sou tão prolixa assim, minha alma e minhas palavras vão sempre na mesma direção.

Basta saber ler as entrelinhas.

Verdade inteira

Essa história de meias verdades é balela. Conversa pra boi dormir. A verdade é ou não é. Ponto.
O que você pensa que acha, você não "acha". Você só tem medo de assumir a verdade. E essa, sim, é mais uma grande verdade.
A verdade dispensa explicações e apresentações: ela se mostra assim, só e clara. Tão clara que às vezes nos ofusca os olhos e desviamos nosso olhar. É difícil encarar.
Mais uma verdade absoluta (pleonasmo desculpável): a verdade assusta, dói, machuca, mas ao mesmo tempo tem a beleza e a pureza do mais límpido cristal que reflete com graça todas as luzes e encanta, sempre.
Verdade a gente não vê, se sente.
A verdade não se busca, se vive.



É o que desejo

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor(...).
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...

Mário Quintana

terça-feira, 26 de julho de 2011

É difícil saber que se sente sozinha...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

E é assim...

Duas pessoas que se amam, palavras bonitas, juras de amor, promessas, sonhos, esperanças... E, de repente, acaba? Pra onde vão todas essas coisas? Eu não acredito em um final instantâneo, eu acredito no amor. Pelo menos no que eu sinto. Na vontade de lutar, de tentar melhorar, de tentar ser feliz.
"Não dá mais". Me dói a covardia dessas palavras, ou a mentira toda que foi vivida, porque amor que é amor não morre de uma hora pra outra. Muito menos quem ama, mas ama de verdade, consegue aceitar a ausência. Sempre quis alguém que quisesse estar comigo, apesar de tudo ou apesar de nada, e que fosse capaz de se esforçar pra me ter, pelo menos, por mais 1 semana, 1 dia, 1 hora... Que tivesse fome da minha presença.
Dói sentir falta de tudo que poderia ter sido e, não sei por qual motivo, acabou. E é sempre assim, quem termina segue em frente e quem fica segue sangrando. Como pode um sentir tanta saudade enquanto o outro não sentir nada?
Eu posso dizer que, hoje, eu sou uma pessoa triste e que um pedaço de mim morreu um pouquinho. Mas eu sei que isso vai passar, que vou juntar meus cacos e continuar tentando.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Filosofia

Se eu tiver que chorar por causa de homem que seja numa mesa de bar, com uma cerveja bem gelada e meus amigos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...

O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu.


Quando se tem certeza de que fez as escolhas certas?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não sonhar

Eu prefiro sonhar pouco com as coisas, pois quanto mais se sonha, maior é a decepção com as coisas, com as pessoas e com si próprio. Queria poder escolher não escolher nada, queria poder esperar não esperar nada. Queria não fazer planos, não imaginar o futuro.
Muito menos sonhar, idealizar. Infelizmente, alguns sonhos a gente não escolhe sonhar, parecem que nascem com a gente, são parte do que nós somos. Qual será o preço que se paga por não buscá-los? Quanto será que custa abrir mão deles?
Pra muitos, tudo depende de valer a pena, ou não.
Nesses casos, espero que um sonho maior nasça e apague o antigo, senão... eu simplesmente não sei o que vale a pena:
a dor de não ter tido ou a dor de não ter tentado.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Conto de fraldas

Eu sempre sonhei com príncipe encantado, e acabei beijando muito sapo por engano. Acho que toda garota, ainda que bem lá no fundo, sonha com isso. Um cavalheiro que lute contra tudo e contra todos pelo amor da princesa. Uma história que termine com a mocinha toda vestida de sonho, cheia de rendas e fitas, ao som de passarinhos, num felizes para sempre perfeito. É, com o tempo a gente vai caindo na realidade e aprende que princípe não existe, muito menos contos de fadas, talvez nem o tal final feliz se consiga encontrar. Isso é coisa de criança.
Hoje, beirando os trinta, quase uma balzaquiana, me contento com alguém que queira estar comigo, ser meu companheiro e que se importe (pelo menos um pouco comigo). E o mais difícil talvez, que demonstre o quanto eu sou importante.
Esse é o príncipe da era moderna, um tempo em que sonhar com um conto de fadas parece ter se tornado motivo de chacota. E mesmo com a diferença abismal entre nosso príncipe atual e o da nossa infância, essa busca parece ficar mais cansativa e exaustante a cada dia.
É, caros amigos, bom é ser criança e poder sonhar sem noção da realidade, ou até ser adolescente, só pra poder sentir a magia do primeiro amor novamente. Ser adulto cansa e a realidade, aos poucos, desanima.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um dia de cada vez...

Entre um dia e outro deve sempre haver espaço pro esqucimento, pra pensar e se repensar, pra sentir. Principalmente os dias carregados de mágoas precisam de muitos e muitos tempos entre os dias pra curar. Às vezes adianta, outras não. Essas vão doendo cada dia um pouquinho. Nuns dias a gente acorda sentindo essa dor, em outros ela nos pega distraídos. Eu fico me perguntando se é certo querer que essa dor, que demora tanto a passar, passe. Ou será que ela existe pra nos mostrar o que tem que ser feito. Às vezes uma dor que some não significa um mal curado. Pode até ser que sentir dor se torne normal a ponto de nós acharmos que o normal é a dor.
Mas é muito triste aprender a viver dolorido.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu quero mais

Hoje eu quero mais é recuprar o tempo que perdi, viver as felicidades que não vivi, sentir no peito uma paixão que costumava existir. Eu quero mais é criar minhas verdades, esquecer meus medos. Eu quero mais é me arriscar.
Eu quero tentar, errar, acertar. Eu quero viver, um dia de cada vez e minha vida toda de uma vez só. Eu quero mais é um turbilhão de sonhos, de contos de fadas, de histórias cheias de príncipes e princesas e sempre um final feliz.
Hoje eu quero mais é pensar em mim, esquecer por um momento de cuidar da felicidade dos outros e buscar a minha.
Hoje eu quero ser egoísta. Dana-se o que os outros pensam! Eu quero mais é pensar em mim.
Hoje eu não quero planejar, eu não quero esperar, eu não quero ser paciente. Eu quero fazer.
Hoje não quero explicações, nem desculpas, muito menos me desculpar. Hoje eu quero ficar zangada, magoada, e que os outros, pelo menos dessa vez, se importem comigo.
Hoje eu não quero ter medo, não quero pisar em ovos, nem tomar cuidado com o que eu penso, com o que eu quero, com o que eu sinto. Hoje simplesmente eu quero viver.

Mas como nem todo querer é poder, e como a vida se faz de omissões, algumas mentiras brancas e renúncias, com uma boa dose altruísmo e compreensão, todas essas vontades seguirão, ainda por um tempo, aqui, abafadas dentro de mim, procurando, aos poucos, algumas frestas pra escapulirem.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Só mais um texto...

"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária."
Clarice Lispector

Errar. Só deve ser feliz aquele que se dá o direito de errar. Afinal, o que é um erro? A mim, é só mais uma mal fadada experiência daquilo que era pra ser certo e só descobrimos a verdade quando o fazemos. De verdade, verdadeiramente falando, não existe esse conceito de certo. Ou errado. Que eu saiba ainda não inventaram bola de cristal. O que existem são duas verdades distintas: uma que agrada mais do que a outra. Mas até esse agrado varia de pessoa para pessoa.
Cada um tem seu padrão de certo e errado, do que é ou não conveniente. De concreto uma coisa: inconveniente é o que incomoda. E nesses casos dizemos que "deu errado".
O fato é que só se aprende a acertar depois errar várias e várias vezes. Deve ser muito chato não errar, ser sempre aquela pessoa correta, reta. A gente vive pra errar, e pelos erros escolher o caminho que mais nos agrada, a verdade.

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro."
Clarice Lispector

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desejos

Como é díficil preencher a nossa realidade de sonhos! Tantos desejos, tantos planos, tantos projetos que como um arco íris sempre se esconde atrás da próxima nuvem.
E por qual motivo ainda vale a pena continuar insistindo nessa labuta sem fim? Por amor? Por amor a quem?
A princípio a resposta deveria ser 'por amor próprio'... O perigo da desilusão vem quando a responsabilidade por essa resposta a gente coloca em outra pessoa.
Os únicos responsáveis pela nossa felicidade somos nós mesmos. Só se é feliz, só se consegue ser feliz quando somos capazes de sê-lo sozinhos. Eis o grande erro das nossas vidas: buscar a felicidade em outras pessoas.
Não se sonha junto, algumas pessoas simplesmente têm a sorte de encontrar outras pessoas com os mesmos sonhos e, com algum custo, conseguirem construí-lo juntos.
De resto, é só história.