É difícil saber que se sente sozinha...
terça-feira, 26 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
E é assim...
"Não dá mais". Me dói a covardia dessas palavras, ou a mentira toda que foi vivida, porque amor que é amor não morre de uma hora pra outra. Muito menos quem ama, mas ama de verdade, consegue aceitar a ausência. Sempre quis alguém que quisesse estar comigo, apesar de tudo ou apesar de nada, e que fosse capaz de se esforçar pra me ter, pelo menos, por mais 1 semana, 1 dia, 1 hora... Que tivesse fome da minha presença.
Dói sentir falta de tudo que poderia ter sido e, não sei por qual motivo, acabou. E é sempre assim, quem termina segue em frente e quem fica segue sangrando. Como pode um sentir tanta saudade enquanto o outro não sentir nada?
Escrito por Mariana Sayuri às 09:26 0 comentários
terça-feira, 19 de julho de 2011
Canção das mulheres
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Escrito por Mariana Sayuri às 13:41 0 comentários
terça-feira, 12 de julho de 2011
Filosofia
Escrito por Mariana Sayuri às 21:46 0 comentários
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...
O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu.
Quando se tem certeza de que fez as escolhas certas?
Escrito por Mariana Sayuri às 19:16 0 comentários
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Não sonhar
Muito menos sonhar, idealizar. Infelizmente, alguns sonhos a gente não escolhe sonhar, parecem que nascem com a gente, são parte do que nós somos. Qual será o preço que se paga por não buscá-los? Quanto será que custa abrir mão deles?
Pra muitos, tudo depende de valer a pena, ou não.
Nesses casos, espero que um sonho maior nasça e apague o antigo, senão... eu simplesmente não sei o que vale a pena:
a dor de não ter tido ou a dor de não ter tentado.
Escrito por Mariana Sayuri às 22:36 0 comentários
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Conto de fraldas
Hoje, beirando os trinta, quase uma balzaquiana, me contento com alguém que queira estar comigo, ser meu companheiro e que se importe (pelo menos um pouco comigo). E o mais difícil talvez, que demonstre o quanto eu sou importante.
Esse é o príncipe da era moderna, um tempo em que sonhar com um conto de fadas parece ter se tornado motivo de chacota. E mesmo com a diferença abismal entre nosso príncipe atual e o da nossa infância, essa busca parece ficar mais cansativa e exaustante a cada dia.
É, caros amigos, bom é ser criança e poder sonhar sem noção da realidade, ou até ser adolescente, só pra poder sentir a magia do primeiro amor novamente. Ser adulto cansa e a realidade, aos poucos, desanima.
Escrito por Mariana Sayuri às 00:01 0 comentários
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Um dia de cada vez...
Escrito por Mariana Sayuri às 19:32 0 comentários