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Brasília, DF, Brazil
Nascida, crescida e formada nesta cidade sem avenidas, sem esquinas, sem bairros. Uma típica brasiliense.

Procurando alguma coisa?

terça-feira, 26 de julho de 2011

É difícil saber que se sente sozinha...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

E é assim...

Duas pessoas que se amam, palavras bonitas, juras de amor, promessas, sonhos, esperanças... E, de repente, acaba? Pra onde vão todas essas coisas? Eu não acredito em um final instantâneo, eu acredito no amor. Pelo menos no que eu sinto. Na vontade de lutar, de tentar melhorar, de tentar ser feliz.
"Não dá mais". Me dói a covardia dessas palavras, ou a mentira toda que foi vivida, porque amor que é amor não morre de uma hora pra outra. Muito menos quem ama, mas ama de verdade, consegue aceitar a ausência. Sempre quis alguém que quisesse estar comigo, apesar de tudo ou apesar de nada, e que fosse capaz de se esforçar pra me ter, pelo menos, por mais 1 semana, 1 dia, 1 hora... Que tivesse fome da minha presença.
Dói sentir falta de tudo que poderia ter sido e, não sei por qual motivo, acabou. E é sempre assim, quem termina segue em frente e quem fica segue sangrando. Como pode um sentir tanta saudade enquanto o outro não sentir nada?
Eu posso dizer que, hoje, eu sou uma pessoa triste e que um pedaço de mim morreu um pouquinho. Mas eu sei que isso vai passar, que vou juntar meus cacos e continuar tentando.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Filosofia

Se eu tiver que chorar por causa de homem que seja numa mesa de bar, com uma cerveja bem gelada e meus amigos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu hoje joguei tanta coisa fora
Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias gente que foi embora.
A casa fica bem melhor assim...

O céu de ícaro tem mais poesia que o de galileu
E lendo teus bilhetes, eu penso no que fiz
Querendo ver o mais distante e sem saber voar
Desprezando as asas que você me deu.


Quando se tem certeza de que fez as escolhas certas?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Não sonhar

Eu prefiro sonhar pouco com as coisas, pois quanto mais se sonha, maior é a decepção com as coisas, com as pessoas e com si próprio. Queria poder escolher não escolher nada, queria poder esperar não esperar nada. Queria não fazer planos, não imaginar o futuro.
Muito menos sonhar, idealizar. Infelizmente, alguns sonhos a gente não escolhe sonhar, parecem que nascem com a gente, são parte do que nós somos. Qual será o preço que se paga por não buscá-los? Quanto será que custa abrir mão deles?
Pra muitos, tudo depende de valer a pena, ou não.
Nesses casos, espero que um sonho maior nasça e apague o antigo, senão... eu simplesmente não sei o que vale a pena:
a dor de não ter tido ou a dor de não ter tentado.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Conto de fraldas

Eu sempre sonhei com príncipe encantado, e acabei beijando muito sapo por engano. Acho que toda garota, ainda que bem lá no fundo, sonha com isso. Um cavalheiro que lute contra tudo e contra todos pelo amor da princesa. Uma história que termine com a mocinha toda vestida de sonho, cheia de rendas e fitas, ao som de passarinhos, num felizes para sempre perfeito. É, com o tempo a gente vai caindo na realidade e aprende que princípe não existe, muito menos contos de fadas, talvez nem o tal final feliz se consiga encontrar. Isso é coisa de criança.
Hoje, beirando os trinta, quase uma balzaquiana, me contento com alguém que queira estar comigo, ser meu companheiro e que se importe (pelo menos um pouco comigo). E o mais difícil talvez, que demonstre o quanto eu sou importante.
Esse é o príncipe da era moderna, um tempo em que sonhar com um conto de fadas parece ter se tornado motivo de chacota. E mesmo com a diferença abismal entre nosso príncipe atual e o da nossa infância, essa busca parece ficar mais cansativa e exaustante a cada dia.
É, caros amigos, bom é ser criança e poder sonhar sem noção da realidade, ou até ser adolescente, só pra poder sentir a magia do primeiro amor novamente. Ser adulto cansa e a realidade, aos poucos, desanima.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um dia de cada vez...

Entre um dia e outro deve sempre haver espaço pro esqucimento, pra pensar e se repensar, pra sentir. Principalmente os dias carregados de mágoas precisam de muitos e muitos tempos entre os dias pra curar. Às vezes adianta, outras não. Essas vão doendo cada dia um pouquinho. Nuns dias a gente acorda sentindo essa dor, em outros ela nos pega distraídos. Eu fico me perguntando se é certo querer que essa dor, que demora tanto a passar, passe. Ou será que ela existe pra nos mostrar o que tem que ser feito. Às vezes uma dor que some não significa um mal curado. Pode até ser que sentir dor se torne normal a ponto de nós acharmos que o normal é a dor.
Mas é muito triste aprender a viver dolorido.