Todo mundo diz que não se deve agradar os outros esperando receber em troca o mesmo tratamento. E eu concordo. Sou adepta à teoria de que devemos tratar as pessoas da maneira que gostaríamos de ser tratados.
Assim, de primeira, pode até parecer que as duas sejam a mesma coisa, mas a segunda é mais uma questão de consciência. É mentira dizer que não se espera algo das pessoas com quem você convive, e mentira maior é afirmar que elas por vezes não te decepcionam ou então que te surpreendem com alguma coisa boa. Nós somos assim, fazer o quê?
Ver as coisas assim deixa tudo mais leve. É mais fácil você entender o erro dos outros, mesmo que pareçam ( ou que sejam mesmo ) indesculpáveis. Sabe o porquê disso? Porque você também erra.
Lógico que também dececionamos e tratatamos mal outras pessoas, muitas vezes sem querer ou até sem perceber. Seria hipocrisia demais afirmar que consigo tratar os outros da maneira que gostaria de ser tratada o tempo todo, mas eu tenho aprendido uma lição talvez até maior que essa primeira: saber pedir desculpas.
Aliás, saber pedir e aceitar desculpas é essencial à qualquer tipo de convivência. Ninguém é perfeito o tempo todo e provavelmente por isso as pessoas sejam interessantes e exista aquele tal encanto. Às vezes a gente tem que saber pedir desculpas mesmo sem entender o nosso erro, mas por ter entendido que chateamos alguém. Do mesmo jeito, é preciso saber desculpar mesmo sem entender as justificativas de quem te magoou mas entendendo que a pessoa sente por ter pisado na bola.
Falando assim, até parece muito simples, mas vai tentar por em prática qualquer coisinha desta quando alguém te fizer raiva! Na teoria tudo funciona muito bem...
Como eu disse, ninguém é perfeito, então é óbvio que nem eu, nem você nem qualquer outro mortal vai conseguir ter uma atitude destas, dignas de Madre Tereza de Calcutá, o tempo todo. Mas se você conseguir lembrar disso de vez em quando já está de bom tamanho.