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Brasília, DF, Brazil
Nascida, crescida e formada nesta cidade sem avenidas, sem esquinas, sem bairros. Uma típica brasiliense.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Só comigo...

Eu ainda não defini se a regra que orienta minha vida é a lei de Murphy ou se sou vítima da minha própria lerdeza. Ou se são as duas coisas juntas.
Há um mês marquei uma consulta com um nutricionista. Acordei cedo hoje pra não me atrasar. Fiz minha horinha básica de bicicleta ergométrica, fui escrever minha monografia... Tudo dentro do cronograma que havia estabelecido na minha cabeça.
11:00, hora de tomar banho e me arrumar. Os dois banheiros ocupados. Ótimo. Meu humor já foi por água abaixo em plena véspera de feriado. Dessa vez os enviados de Murphy personalizaram-se nas pessoas da minha mãe e do meu irmão.
Lógico, evidente que saí de casa atrasada, correndo e xingando o mundo.
Cheguei, estacionei, corri rumo à sala 203. Chegando lá, vi aquela placa enorme "Multiclínica". Aquelas cadeiras típicas de consultório médico, as revista e cinco portas trancadas. Bati em uma porta, e nada. Bati em outra, e nada. Bati nas cinco portas, e nada. Meus 15 minutos de atraso viraram 30, até que uma servente da clínica aparece.
-Moça, eu tinha uma consulta às 11:20 e está tudo fechado???
-Ah não... a recepção é lá embaixo, na sala 113.
Bom, o normal quando você erra um endereço é parar no lugar errado, não num lugar certo. Como eu erro o endereço e páro na mesma clínica só que no andar errado? Rumei à sala 113 soltando fogo pelas ventas.
- A nutricionista acabou de ir embora, esperou o tempo de tolerância e teve que sair. A senhora vai ter que remarcar.

Exatamente tudo o que eu queria escutar.

O pior é que não é primeira vez que eu erro desse jeito. Quando entrei na faculdade, criaram um e-mail da turma. Todo mundo acessava os documentos no tal e-mail, menos eu. Isso aconteceu por quase um ano. E eu completamente indignada com a situação. Eu era a única da turma que não conseguia ter acesso ao conteúdo do e-mail. Entrava lá no Yahoo, colocava o login, a senha, entrava e nada. Até que um dia fui mostrar pra um colega o que acontecia comigo e ele me faz a seguinte observação: Mariana, o e-mail não é outrip002, é outrip001. A senha, a mesma.

Eu chego a ter medo de seguir minha vida desse jeito, viu.

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