Hoje eu estou mal humorada. Não tenho nada de interessante pra escrever sobre a minha pessoa que não sejam resmungos.
Vou aproveitar a oportunidade e apresentá-los o Zé Ruela.
Zé Ruela é uma figura engraçada. Tudo que acontece de errado, acontece com o pobre coitado.
Óbvio que ele também não é uma das pessoas mais espertas do mundo, o que ajuda ( e muito ) a aumentar o coeficiente de sefudência da pessoa.
Ele é do tipo "se eu contar minha história pro carroceiro até o burro chora".
Como pimenta nos olhos dos outros é refresco e rir da tragédia alheia não mata - até nos deixa mais consolados, é com prazer que lhes apresento nosso grande amigo.
Zé Ruela e o Bidê Rosa
Zé Ruela é um rapaz muito humilde. Tenta se virar como pode pra conseguir uma graninha extra. Tenta sempre dar um jeitinho de reaproveitar aquelas velharias que amigos, parentes, conhecidos, desconhecidos... estão jogando fora. E é claro que às vezes essa história não acaba bem.
Uma tia de Zé Ruela resolveu reformar sua casa. No meio do entulho que ia ser jogado fora, nosso amigo encontrou algo realmente valioso: um bidê cor-de-rosa. Resolveu que ia vendê-lo.
Meus amigos, há quanto tempo não se usa mais o tal do bidê, e ainda cor-de-rosa?
Pois bem, determinado e convicto de que alcançaria êxito em seu objetivo, dirigiu-se à feira.
Conseguiu inclusive carona com um primo que estava indo para aquelas bandas. Olha que sorte! Ia vender o bidê e nem tinha que gastar com transporte! Perfeito!
Como alegria de pobre dura pouco, e também como era de se esperar ( aos olhos de uma pessoa normal ), Zé Ruela não conseguiu vender seu tão precioso bidê rosa.
Triste, decepcionado e muito, muito, muito cansado ( vocês acham que é fácil carregar um bidê por uma feira inteira??? ). Parou no local combinado para esperar seu primo. O relógio marcava 11:00 da manhã.
11:30... 12:00... 12:30... 13:00...
Esqueceram nosso herói. Sozinho, cansado, com fome, carregando um bidê e emputecido. Essa é sua situação agora. Vocês devem estar se perguntando "por que ele não liga pro primo ou pra qualquer outra pessoa???". Meus amigos, Zé Ruela não tem celular. Se tivesse, com certeza ele estaria descarregado. E se estivesse carregado, com certeza seria pré-pago e estaria sem crédito. Mas se serve de consolo, com muito custo ele conseguiu encontrar um orelhão, comprar um cartão e telefonar. Como a pessoa ponderada e prática que é, ligou pro seu primo. O bidê rosa a tira colo. Só conseguiu proferir uma frase: "Seu filho da p...!".
Vocês acreditam que mesmo assim, ele ainda conseguiu ser interrompido por um infeliz que teve ousadia de perguntar se ele estava vendendo o bidê! Ora bolas, com a raiva que ele estava naquele momento, ainda vem perguntar se ele esté vendendo o tal do bidê???!!!
Qualquer pessoa responderia mais que prontamente: ESTOU! Bem alto, pra não correr o risco de não escutarem. Mas Zé Ruela não. Ele estava com tanta, mas com tanta raiva que respondeu sem nem titubear: "Não, porra! Estou no telefone!".
O que mais restava ao nosso personagem? Voltar pra casa. De ônibus. E carregando o bidê. Óbvio.
Como também era de se esperar, o ônibus estava lotado, Não tinha lugar nem pra apoiar o bidê, nem pra Zé Ruela sentar. Eu costumo dizer que a maioria das desgraças da vida são dividas em duas fases: a do fudeu e a do fudeu de vez. E agora, parece que vai fuder de vez.
O motorista ( com certeza mais um enviado de Murphy ) deu uma freada, mas uma freada daquelas. Foi bidê prum lado, Zé Ruela pro outro, um em cima do outro até que o bidê resolver se ajeitar em cima do pé de um negão, daqueles de dois metros de altura, três de largura e sem um pingo de senso de humor. Deus sabe como Zé Ruela conseguiu fugir daquele ônibus ( sem esquecer o bidê ).
Lá vem Zé Ruela, descendo a rua, todo ralado, machucado e carregando o bidê rosa.
Resignado, resolveu guardar o bidê. Pra tentar vender outro dia. Quem sabe não daria mais sorte?
Vou aproveitar a oportunidade e apresentá-los o Zé Ruela.
Zé Ruela é uma figura engraçada. Tudo que acontece de errado, acontece com o pobre coitado.
Óbvio que ele também não é uma das pessoas mais espertas do mundo, o que ajuda ( e muito ) a aumentar o coeficiente de sefudência da pessoa.
Ele é do tipo "se eu contar minha história pro carroceiro até o burro chora".
Como pimenta nos olhos dos outros é refresco e rir da tragédia alheia não mata - até nos deixa mais consolados, é com prazer que lhes apresento nosso grande amigo.
Zé Ruela e o Bidê Rosa
Zé Ruela é um rapaz muito humilde. Tenta se virar como pode pra conseguir uma graninha extra. Tenta sempre dar um jeitinho de reaproveitar aquelas velharias que amigos, parentes, conhecidos, desconhecidos... estão jogando fora. E é claro que às vezes essa história não acaba bem.
Uma tia de Zé Ruela resolveu reformar sua casa. No meio do entulho que ia ser jogado fora, nosso amigo encontrou algo realmente valioso: um bidê cor-de-rosa. Resolveu que ia vendê-lo.
Meus amigos, há quanto tempo não se usa mais o tal do bidê, e ainda cor-de-rosa?
Pois bem, determinado e convicto de que alcançaria êxito em seu objetivo, dirigiu-se à feira.
Conseguiu inclusive carona com um primo que estava indo para aquelas bandas. Olha que sorte! Ia vender o bidê e nem tinha que gastar com transporte! Perfeito!
Como alegria de pobre dura pouco, e também como era de se esperar ( aos olhos de uma pessoa normal ), Zé Ruela não conseguiu vender seu tão precioso bidê rosa.
Triste, decepcionado e muito, muito, muito cansado ( vocês acham que é fácil carregar um bidê por uma feira inteira??? ). Parou no local combinado para esperar seu primo. O relógio marcava 11:00 da manhã.
11:30... 12:00... 12:30... 13:00...
Esqueceram nosso herói. Sozinho, cansado, com fome, carregando um bidê e emputecido. Essa é sua situação agora. Vocês devem estar se perguntando "por que ele não liga pro primo ou pra qualquer outra pessoa???". Meus amigos, Zé Ruela não tem celular. Se tivesse, com certeza ele estaria descarregado. E se estivesse carregado, com certeza seria pré-pago e estaria sem crédito. Mas se serve de consolo, com muito custo ele conseguiu encontrar um orelhão, comprar um cartão e telefonar. Como a pessoa ponderada e prática que é, ligou pro seu primo. O bidê rosa a tira colo. Só conseguiu proferir uma frase: "Seu filho da p...!".
Vocês acreditam que mesmo assim, ele ainda conseguiu ser interrompido por um infeliz que teve ousadia de perguntar se ele estava vendendo o bidê! Ora bolas, com a raiva que ele estava naquele momento, ainda vem perguntar se ele esté vendendo o tal do bidê???!!!
Qualquer pessoa responderia mais que prontamente: ESTOU! Bem alto, pra não correr o risco de não escutarem. Mas Zé Ruela não. Ele estava com tanta, mas com tanta raiva que respondeu sem nem titubear: "Não, porra! Estou no telefone!".
O que mais restava ao nosso personagem? Voltar pra casa. De ônibus. E carregando o bidê. Óbvio.
Como também era de se esperar, o ônibus estava lotado, Não tinha lugar nem pra apoiar o bidê, nem pra Zé Ruela sentar. Eu costumo dizer que a maioria das desgraças da vida são dividas em duas fases: a do fudeu e a do fudeu de vez. E agora, parece que vai fuder de vez.
O motorista ( com certeza mais um enviado de Murphy ) deu uma freada, mas uma freada daquelas. Foi bidê prum lado, Zé Ruela pro outro, um em cima do outro até que o bidê resolver se ajeitar em cima do pé de um negão, daqueles de dois metros de altura, três de largura e sem um pingo de senso de humor. Deus sabe como Zé Ruela conseguiu fugir daquele ônibus ( sem esquecer o bidê ).
Lá vem Zé Ruela, descendo a rua, todo ralado, machucado e carregando o bidê rosa.
Resignado, resolveu guardar o bidê. Pra tentar vender outro dia. Quem sabe não daria mais sorte?
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