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Brasília, DF, Brazil
Nascida, crescida e formada nesta cidade sem avenidas, sem esquinas, sem bairros. Uma típica brasiliense.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fazendo troça

Há muito tempo mudei minha postura.
Entendi que os problemas e as chateações nunca deixam de existir, mas que você pode escolher como lidar com elas. Mais ou menos como você faz com aquele amigo chato que sempre pega no seu pé: você pode se importar ou simplesmente ignorar.
As coisas ficam mais fáceis assim, concorda?

Quanto mais importância você dá ao problema, mais ele te incomoda.

Outra coisa que eu aprendi: não levar a vida tão a sério. Entre um problema e outro, a gente se diverte, se equilibra, se distrai. É assim que deve ser.

Não vale a pena uma noite em claro ou trancada em casa porque você não conseguiu alguma coisa. Mau humor não faz mágica. Ficar emburrada num canto não vai fazer nada acontecer. Muito pelo contrário.

É muito bom saber rir dos próprios problemas. E aí vai mais uma lição: seja o primeiro a rir deles. Quando fazemos isso, até quem gosta de fazer troça sobre a desgraça alheia perde a graça. E fora isso, as coisas ficam mais leves desse jeito.

Não tente entender tudo o que acontece. Claro que tudo no mundo tem um porque de acontecer. mas você não é Deus pra entender isso. As coisas são do jeito que são e acontecem do jeito que deveriam acontecer. Não perca muito tempo pensando no tal do se... Como diz minha mãe: "Se minha avó não tivesse morrido ela estava viva.". O se não muda nada. Aliás, só serve pra atravancar a vida da gente e nos fazer viver no passado. Ainda não inventaram a máquina do tempo.

Não deixe as oportunidades passarem. Antes ficar vermelha por cinco minutos de vergonha do que amarela de sem graceza pelo resto da vida. Isso evita o se. As coisas acontecem rápido e a vida não tem manual. O mesmo rio não corre duas vezes no mesmo leito. As pessoas são únicas em cada momento. Tente. Pelo menos tente, não perca uma batalha por WO.

Não existe a pessoa certa. Existe o momento certo, e o momento a gente que cria. O problema não está em achar a pessoa ideal, está no que você acha que é a pessoa ideal. Não seja muito exigente, saiba ser flexível: você também não é perfeito. Ninguém é. O encanto de cada um está dos defeitos. O perfeitinho demais é sem graça.

Por último, não tente abraçar o mundo com as pernas. Eu já tentei. Não é nem um pouco divertido. Uma balinha de cada vez, doce demais enjoa fácil. E faz mal.

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